O presidente da Câmara Municipal de Viseu anunciou esta quarta-feira o adiamento das obras de requalificação no Estádio do Fontelo, para maio do próximo ano, a pedido do Clube Académico de Futebol.
“Está aberto, neste momento, um concurso para ser colocado o novo relvado e uma nova pista de tartan. Foi-nos pedido, pelo Clube Académico de Futebol, que adiássemos o lançamento da obra por causa de não comprometer a próxima época desportiva”, explicou António Almeida Henriques, durante a reunião ordinária da Assembleia Municipal.
No decorrer da sessão, o autarca esclareceu que, juntamente com a vereadora do Desporto, Cristina Brazete, e perante o pedido do clube viseense, foram aceites os argumentos apresentados.
“Suspendemos e iremos iniciar a obra de substituição de relvado, será totalmente substituído, e iremos iniciar a obra de substituição da pista de tartan, que têm de ser duas obras em simultâneo, mais canalizações novas, mais um sistema de armazenamento de água para a relva do Fontelo e a obra começará em maio, para não prejudicar a época desportiva do Académico”, justificou.
António Almeida Henriques no fim de uma reunião do executivo, em maio de 2018, anunciou aos jornalistas que o Estádio do Fontelo continuará a ter uma pista de 'tartan' e que seria aberto, em breve, o concurso para substituição da existente.
“Vamos manter o Estádio do Fontelo com o figurino que tem atualmente. Dei instruções à vereadora do Desporto para avançar com um procedimento concursal, para além do que está neste momento em curso no Fontelo, para mais duas etapas”, explicou.
Segundo o autarca, uma das etapas visa colocar um relvado novo, porque o atual “chegou ao fim do seu período de tempo” e, nesse sentido, a autarquia ia “lançar de imediato o procedimento concursal para fazer um novo relvado, com um novo sistema de rega, para durar os próximos 20 anos”.
Almeida Henriques disse aos jornalistas não ter ainda valores definitivos, no entanto, estima que a pista de 'tartan' possa custar entre 300 a 400 mil euros e que o relvado também seja “um investimento substancial”.
“Vamos dar prioridade ao relvado, para ver se causamos o mínimo de transtorno possível ao início da próxima época”, afirmou António Almeida Henriques em maio de 2018.