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O treinador do Benfica, Quique Flores, garantiu hoje que conta com o futebolista Nuno Gomes e que as atribuições dos adjuntos Chalana e Diamantino na equipa técnica já estavam definidas, em entrevista à TVI.
“Foi uma surpresa quando ouvi isso. O Nuno Gomes nunca esteve na lista de transferências”, assegurou o técnico espanhol, acrescentando que conta com “jogadores experientes, com os que estão a chegar e com os jovens”.
Quique Flores adiantou que Nuno Gomes está entre o primeiro grupo e vai ajudar a integrar e a dar o exemplo aos mais jovens que chegam ao clube lisboeta.
Sobre os adjuntos Chalana e Diamantino, o treinador “encarnado” explicou que as suas atribuições sempre estiveram definidas e que os dois técnicos vão ser importantes para o trabalho que pretende que seja “de equipa”.
“Nós sempre dissemos que tínhamos um corpo técnico e um 'staff' técnico. Temos muitas atribuições para Chalana e Diamantino, como a organização de campo ou o conhecimento do futebol português”, sustentou.
Quique Flores disse que a sua equipa técnica “receberá com agrado as informações” dos dois portugueses, mas sublinhou que “nunca disse” que Chalana e Diamantino iriam participar do trabalho ao seu lado, em campo.
“Todos são importantes e temos uns a tratar da informação, outros dos vídeos. O ambiente de trabalho é bom e esperamos que sejam também importantes para Benfica”, acrescentou.
Quique Flores disse ainda que pretende ter um plantel com 25 jogadores, mas disse que “ainda é cedo” para definir jogadores dispensados.
“Ainda é cedo. Quero poder vê-los a todos e vamos decidir quem sai dentro de algumas semanas”, afirmou o treinador espanhol.
Sobre a possível contratação de Pablo Aimar, Flores disse que o director desportivo “Rui Costa está a fazer um esforço importante” para o contratar o médio argentino ao Saragoça e espera poder contar com ele em breve.
O treinador prometeu apenas “ser competitivo”, pois considerou ser “a única forma de lutar para ganhar”, recordando que o FC ganhou o último campeonato com 25 pontos de avanço e “primeiro é preciso estar lá perto para poder vencer”.
O técnico garantiu ainda que se dá bem com os dirigentes “encarnados” e confessou ter um “bom ‘feeling’ com Rui Costa”, que tem “uma visão parecida” com a sua do futebol.
