A portuguesa Teresa Portela admitiu ter feito hoje um dos seus melhores desempenhos, no apuramento para a final de K1 200 dos Mundiais de canoagem, em Szeged, na Hungria, onde se joga a qualificação para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
“Já não fazia uma prova assim há muitos anos. Mesmo tendo sido finalista dos Jogos. É algo que nunca tinha feito. Vou recordá-la. No sábado, na final, vai estar vento contra, mas espero que seja justo e espero mais uma vez estar bem”, disse, minutos após sair da água.
No sábado, às 10:33 de Lisboa, espera ser uma das cinco melhores, pois isso vale o bilhete para os Jogos Olímpicos, o grande objetivo em Szeged.
“Vai estar vento contra, as coisas já não são tão bonitas. Mas tenho de ficar feliz por mais uma vez estar numa final de um dos Mundiais mais competitivos que já vi. Espero conseguir qualificar-me. É tarefa complicada, pois é só para as cinco primeiras. Mas agora é mais possível”, assume a canoísta de Esposende.
A atleta portuguesa cumpriu a prova em 39,31 segundos, ficando a somente 49 centésimos da campeã olímpica e mundial, a neozelandesa Lisa Carrington, vencedora da série que contava com mais rivais com medalhas nas maiores provas internacionais.
“Sabia que tinha de fazer a prova perfeita, até porque não compito em K1 200 desde 2017 e só há três semanas decidimos tentar, pois tenho feito K2 e K4. Realmente larguei muito bem, mas confesso que não via nada do que se passava. No fim quando vi que estava muito perto da Lisa (Carrington) e em segundo...”, contou, “emocionada porque podia ter feito a prova perfeita e não passar”.
Além da final de K1 200, Teresa Portela vai competir, na tarde de sábado, na meia-final de K4 500 com Joana Vasconcelos, Francisca Laia e Francisca Carvalho, levando moral acrescido à tripulação.
“[Tal como no K4] a primeira prova K1 também não senti grandes sensações. Acredito que, agora sim, é possível fazer uma prova perfeita”, concluiu.
A Lusa viaja a convite da Federação Portuguesa de Canoagem.