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O Paços de Ferreira recebeu ''com agrado'' o parecer de Freitas do Amaral sobre a polémica reunião do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que manteve os castigos a Pinto da Costa e ao Boavista.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Paços de Ferreira disse ''ainda não ter lido'' o parecer, mas manifestou-se satisfeito com as opiniões de Freitas do Amaral acerca do caso.
''Recebemos a notícia com muito agrado, ainda mais tratando-se de quem se trata. Isto confirma a validade da reunião e as decisões feitas lá. Já muita gente tinha dito que tínhamos razão'', disse Fernando Sequeira.
Num parecer encomendado pela FPF e hoje tornado público, Freitas do Amaral considerou o comportamento do presidente do CJ ofensivo para ''o princípio do Estado de Direito Democrático e o princípio constitucional da imparcialidade no exercício de funções públicas''.
O jurista acusou António Gonçalves Pereira de não colocar à consideração dos restantes membros do CJ o pedido de escusa que o visava por parte do Paços de Ferreira, clube que permanecerá na Liga em caso de despromoção do Boavista.
O parecer de Freitas do Amaral não tem carácter vinculativo mas segundo o presidente do Paços de Ferreira, ''é muito importante'' em todo o processo.
O documento será agora distribuído pelos órgãos sociais da FPF, para ser analisado na reunião de Direcção de segunda-feira, e também entregue à Procuradoria-Geral da República e à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto. Sobre esta reunião da FPF, Fernando Sequeira acredita que será o ''ponto final'' em todo o processo.
''Acho que a reunião de segunda-feira só deve reiterar esta opinião e terminar isto de uma vez por todas'', afirmou.
