A Liga e a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) assinaram um protocolo de cooperação que prevê uma contribuição recíproca para o progresso da economia de mercado e da iniciativa privada da indústria do futebol profissional no país.
“O futebol profissional contribui com cerca de 456 milhões de euros para o PIB [Produto Interno Bruto] e gera mais de dois mil postos de trabalho diretos no nosso país”, realçou o presidente da Liga, Pedro Proença, para quem este impacto “justifica que esta indústria passe a estar sob a alçada do Ministério da Economia”.
A opinião de Pedro Proença foi corroborada por António Saraiva, presidente da CIP, que destacou “o peso e a forma como o futebol profissional interage, hoje, com a economia portuguesa”, sublinhando que a organização a que preside “representa mais de 150 mil empresas de todas as atividades económicas” e que “não contar com o futebol profissional era uma lacuna” que este protocolo pretende colmatar.
Tanto um como outro realçaram o contributo que este acordo vem dar para a “perceção do futebol profissional como uma verdadeira indústria” e realçaram a colaboração no desenvolvimento de eventos e projetos conjuntos.