Sérvia-Portugal: Fugir ao 'pesadelo' do Euro-1988

Após empatar com Ucrânia (0-0) e Sérvia (1-1), no arranque do grupo B de apuramento para o Euro2020, Portugal igualou os maus arranques de 2012, 1976 e 1968, mas, nessas três ocasiões, conseguiu sempre recuperar no terceiro jogo.

O pior registo aconteceu em 1988, quando a formação lusa sofreu uma derrota e alcançou três empates no começo da qualificação, o que logo impossibilitou de poder estar presente na fase final, que decorreu na altura na denominada Alemanha Ocidental.

Nesse apuramento, que aparece no historial como o pior arranque de Portugal num Europeu, a seleção das 'quinas' empatou em casa com a Suécia (1-1) e alcançou igual resultado na Suíça (1-1). Seguiu-se uma derrota caseira com a Itália (1-0) e novo empate, igualmente no seu terreno, com Malta (2-2).

Ao quinto jogo, a seleção nacional foi vencer à Suécia, com um golo de Fernando Gomes, triunfo que foi insuficiente para poder relançar a candidatura à fase final.

A seleção lusa esteve pela última vez nesta situação em 2012, num período muito conturbado, que levou à saída de Carlos Queiroz e à entrada de Paulo Bento, ainda a tempo de garantir um lugar no Europeu que decorreu na Polónia e Ucrânia.

Sob o comando de Agostinho Oliveira, que rendeu Queiroz, que ainda era o selecionador em funções, mas estava em 'guerra' com a Federação Portuguesa de Futebol, Portugal empatou em casa com o Chipre (4-4) e foi à Noruega perder por 1-0.

Ao terceiro jogo, Paulo Bento tomou conta da equipa e Portugal bateu a Dinamarca, por 3-1, no Porto, com um 'bis' de Nani, resultado que ajudou a seleção nacional a chegar ao 'play-off' e garantir a passagem à fase final.

Para trás, ficaram também as campanhas de 1976 e 1968, em que Portugal também não foi além da fase de apuramento, na altura com grupos de apenas quatro seleções.

Em 1976, a seleção nacional iniciou a campanha com um motivador empate em Inglaterra (0-0), mas na segunda jornada foi 'esmagada' na Checoslováquia, por 5-0. A formação lusa 'vingou-se' depois no Chipre (2-0).

Anos antes, em 1968, Portugal começou com um desaire caseiro perante a Suécia (2-1) e empatou (1-1) dias depois em Estocolmo. Na terceira ronda, foi a Oslo bater a Noruega, por 2-1, com dois golos de Eusébio.