O presidente do Atlético de Madrid negou hoje a existência de “um caso Maniche” e garantiu que, apesar do desentendimento entre o futebolista e o treinador mexicano, Javier Aguirre, o internacional português é jogador do clube.
“Não houve nem há caso Maniche. O problema está resolvido. É um jogador do Atlético de Madrid e está aqui com o plantel. Se houve uma oferta por ele, estudar-se-á, mas, se não houver, será um jogador mais do plantel”, explicou Enrique Cerezo.
À chegada a Los Angeles de San Rafael, onde a equipa estagia, o presidente do Atlético considerou ultrapassadas as divergências entre o português e o técnico mexicano, que levaram inclusivamente ao empréstimo de Maniche ao Inter de Milão em Janeiro passado.
“Que eu saiba não (há nenhuma negociação em curso por Maniche). De qualquer maneira é jogador do Atlético. Em todas as famílias sempre há alguns problemas e no final o Mundo nã acaba por ter havido uma discussão ou uma bronca. Foram pedidas desculpas oportunamente e já está”, afirmou ainda Cerezo.
Maniche passou assim de transferível para um membro do plantel e integrou os trabalhos do Atlético de Madrid, depois de ter falhado o início da pré-temporada e a deslocação da equipa ao México.
O futebolista português já trabalhou sob as ordens de Aguirre, sete meses depois da discussão com o técnico que forçou a sua saída do clube em Janeiro.
Apesar de ainda faltar um mês para o fecho do mercado de transferências, os responsáveis do Atlético consideram o português como membro do plantel e descartam para já a sua saída, apesar de o jogador ter dito em Junho que era difícil continuar no clube com o mesmo técnico.
“Falou-se muito sobre a minha saída do clube, mas o mais importante é que quero fica. Gosto do Atlético, do clube, dos adeptos e adoro jogar no Vicente Calderón. É uma decisão que não depende só de mim, mas quero fazer tudo para ficar”, disse Maniche, que se mostrou arrependido por “ter cometido uma série de erros e ter faltado ao respeito não só ao treinador como aos companheiros”.