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A procuradoria anticorrupção romena pode congelar as contas de quatro clubes da primeira divisão, entre eles o Rapid de Bucareste, treinado pelo português José Peseiro, noticiaram hoje as agências noticiosas romenas.
Além do Rapid, são também suspeitos de terem cometido crimes de evasão fiscal nas transferências de jogadores Dínamo de Bucareste, Gloria Bistritav e Otelul Galati.
Os procedimentos para congelar as contas dos quatro clubes foi desencadeado pela procuradoria, mas foram apresentadas contestações contra a medida, de acordo com uma fonte judicial citada pela Agência Mediafax.
Outra fonte citada pela Agência Newsin indicou que a procuradoria anticorrupção terá aberto os processos a pedido da administração fiscal romena, que pretende “recuperar junto dos clubes as verbas que representaram um prejuízo para o orçamento de Estado”.
Em Janeiro, a procuradoria já tinha aberto processos judiciais contra dez personalidades do futebol romeno, no quadro de uma investigação a transferências suspeitas realizadas entre 1999 e 2005.
As personalidades são três empresários, entre eles o ex-futebolista George Popescu, quatro presidentes de clubes em funções ou retirados, incluindo George Copos, do Rapid de Bucareste, e Cristian Borcea, do Dínamo, que tem um ex-director do e um accionista também envolvidos.
Em causa estão crimes de evasão fiscal e branqueamento de dinheiro, com a procuradoria a suspeitar que parte do dinheiro proveniente das receitas das transferências, no total de 10 milhões de euros, foi depositado em paraísos fiscais.
Estavam sob investigação 12 transferências suspeitas, entre elas as dos internacionais Nicolae Mitea (Ajax de Amesterdão), Cosmin Contra (Getafe, Espanha) e Paul Codrea (AC Siena, Itália).
