O extremo Ricardo Quaresma, que recentemente rescindiu contrato com o Besiktas e assinou com o Kasimpasa, voltou a criticar duramente o presidente do seu ex-clube.
Em declarações à «BeIN Sports», o internacional português reiterou a ideia de que foi empurrado para fora do clube e revelou que ficou sem receber salários durante quatro ou cinco meses.
«Fikret Orman [presidente do Besiktas] nunca teve coragem de falar na minha cara. Falei com o Serdar, e naquela altura o Besiktas não pagava há cinco meses. Eu e a minha família não estávamos felizes. Estivemos quatro ou cinco meses sem receber e o presidente não se preocupou com isso», contou.
Quaresma chegou a garantir que na Turquia só representaria o Besiktas, mas por via das circunstâncias, impostas pelo presidente, viu-se obrigado a abandonar o emblema de Istambul.
«Sempre disse que na Turquia só jogava no Besiktas. Saí porque o presidente não me quer, nem nunca me quis. Tudo o que saiu cá para fora era mentira. Infelizmente, ele conseguiu tirar-me do clube que amo. O Besiktas e o FC Porto são dois clubes que vão morrer comigo. Vão ficar no meu coração para sempre. Jogar no Galatasaray ou no Fenerbahçe era difícil», explicou.