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O Boavista anunciou hoje que não irá comparecer ao jogo de sábado na Covilhã, da primeira fase da Taça da Liga em futebol, por discordar da legalidade das deliberações que colocaram o clube na Liga de Honra.
Em comunicado, o Boavista explica que, perante a “ilegalidade” das deliberações, com as quais não se conforma e que motivará “impugnação nos meios judiciais próprios”, não irá “comparecer na eliminatória”.
Os “axadrezados” dizem ainda à Comissão Executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) que esta medida não pode ser “interpretada como integradora da menor infracção disciplinar ou de qualquer descortesia” para com o organismo e, “muito especialmente, para com o clube adversário”.
“Pela mais elementar justiça”, o Boavista solicita ainda o adiamento da referida eliminatória, já que aguarda o desfecho da providência cautelar entretanto a interpor.
O clube agora liderado por Álvaro Braga Júnior foi penalizado com descida de divisão por actos de corrupção, numa medida imposta pela Comissão Disciplinar da LPFP e mais tarde confirmada pelo Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Para o lugar deixado em aberto na Liga principal entrou a equipa do Paços de Ferreira, que tinha sido despromovida na época anterior, ao terminar no 15º e penúltimo lugar.
O Boavista, contudo, crê que a reunião do CJ não foi legal, já que o encontro que decidiu a despromoção e até a sanção de dois anos ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, aconteceu sem a presença do presidente, que já tinha abandonado, e foi realizada com apenas cinco conselheiros.
Depois de contratar Freitas do Amaral para fazer um parecer sobre o acontecido nessas reuniões, a direcção da FPF decidiu declarar interesse público e homologar os campeonatos, sentenciando a descida do clube do Bessa, campeão português em 2000/2001.
