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Crónica: Empate justo amarga estreia de V. Guimarães e Benfica na Taça da Liga

O Benfica e o Vitória de Guimarães arrancaram hoje com um empate (0-0) a presente edição da Taça da Liga de futebol, em encontro do grupo B, disputado no Estádio da Luz.

Crónica: Empate justo amarga estreia de V. Guimarães e Benfica na Taça da Liga
Futebol 365

A jogo foram duas equipas muito alteradas, com os treinadores Bruno Lage e Ivo Vieira a promoverem oito alterações face aos derradeiros encontros. Nos 'encarnados' sobressaíram as estreias absolutas de Zlobin, Jardel e Caio Lucas no 'onze', enquanto nos minhotos só Davidson, Poha e Sacko mantiveram a titularidade.

Com tantas mudanças, saiu melhor a 'transformação' vitoriana, equipa capaz de assegurar a coesão defensiva e, sobretudo, uma interessante desenvoltura ofensiva desde o primeiro minuto. Num esquema 4-2-3-1 muito dinâmico, as deambulações de Davidson, Rochinha e Lucas Evangelista nas costas de Bonatini baralharam a defesa do campeão nacional e mostraram que o Vitória vinha à Luz para fazer jus ao seu nome.

Quando Jardel criou, pela primeira vez, perigo para o Benfica, num cabeceamento que saiu perto do poste, aos 16 minutos, já os vimaranenses podiam ter inaugurado o marcador por Davidson (06) e Rochinha (09). Era a expressão clara da falta de fluidez do jogo dos 'encarnados' - com meio-campo e ataque desligados - e do atrevimento da formação do Minho.

O Benfica demorou muito a acertar as marcações e só conseguiu assumir a iniciativa do jogo após os 15 minutos. No entanto, a pouca dinâmica e as dificuldades na circulação de bola mantinham o Vitória num plano superior e só mesmo o azar - ou excesso de pontaria nos postes - impediram os visitantes de ir para o intervalo em vantagem.

Num surreal minuto 45, o Vitória ficou perto do golo por quatro vezes na mesma jogada: Zlobin - com uma defesa de recurso a remate de Bonatini - negou o golo em cima da linha para o poste, Pedro Henrique recargou para o poste, Rochinha para a barra e, por fim, Zlobin segurou a última tentativa.

Se o Vitória acabou a primeira parte por cima, assim se manteve nos primeiros minutos do segundo tempo, com Bonatini a saltar mais alto do que Nuno Tavares e a cabecear ao lado, quando Zlobin já estava fora da jogada. Pouco depois, foi a vez de Davidson protagonizar nova ameaça ao guardião russo. Com uma hora de jogo, Bruno Lage lançou Rafa para o lugar de Jota e o Benfica transfigurou-se para melhor de forma quase imediata.

O internacional português veio dar uma nova dinâmica aos 'encarnados' e ajudou a travar o ímpeto minhoto. Pouco depois, Gabriel consumou o regresso à equipa, após uma paragem por lesão que durava já desde a Supertaça. O Benfica cresceu no jogo e começou finalmente a ameaçar Douglas. Rafa, Caio e Seferovic tiveram o golo à sua mercê, mas não a pontaria desejada.

O Benfica acabou a segunda parte a carregar sobre o Vitória, depois de ter sofrido um 'calvário' semelhante no final do primeiro tempo. Desta feita, como no fim dos primeiros 45 minutos, a bola nada quis com as balizas e sentenciou o jogo num nulo final, em que só faltaram os golos para as emoções do jogo.

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