A Juventude Leonina mostrou-se hoje indignada com a rescisão de protocolos por parte da direção do Sporting, que abrange também o outro Grupo Organizado de Adeptos (GOA), Diretivo Ultras XXI, considerando ser «só mais um episódio triste».
Um dia depois do clube lisboeta ter anunciado a rescisão “com efeitos imediatos” dos protocolos que celebrou em 31 de julho com a Associação Juventude Leonina e com o Diretivo Ultras XXI – Associação, devido à “escalada de violência” recente, a claque mais antiga dos ‘leões’ insurgiu-se nas redes sociais para criticar a medida e tecer duras críticas à administração ‘leonina’, presidida por Frederico Varandas.
“O comunicado emitido pelo Sporting Clube de Portugal é só mais um episódio triste da Direção deste clube que apoiamos incondicionalmente”, pode ler-se na página oficial da Juve Leo no Facebook.
Na mesma nota, a claque refere que a posição tomada pela direção representa “a falta de rumo de um clube sem liderança, assente em incompetência e que necessita apenas de ‘bodes expiatórios’ para se livrar de atenções indesejadas”.
A Juve Leo frisa ainda que a contestação verificada nos últimos dias, quer nos estádios quer nos pavilhões, “provém dos adeptos em geral”, tendo como alvo a atual direção, reforçando o apoio “incontestável” às equipas e atletas.
A claque questiona se "será do apoio ou da má gestão" a culpa de “recorrentes” maus resultados, queixa-se de uma preparação para a época 2019/20 feita com “amadorismo”, e lembra a venda de titulares da equipa de futebol no último dia de mercado, casos de Thierry Correia e Raphinha.
O desaire por 5-0 na Supertaça diante do rival Benfica também mereceu críticas a Frederico Varandas, que, após o jogo, em 04 de agosto, “não se mostrou preocupado” com o resultado.
Por fim, a claque afasta-se do mais recente incidente com o veículo de um membro da Direção e deixa claro que “com ou sem protocolos” de tudo irá fazer para “elevar o nome do clube nas diversas modalidades”.