O FC Porto perdeu hoje, e perdeu bem, frente ao Rangers, em Glasgow, por 2-0, num jogo do Grupo G da Liga Europa em que os «dragões» entraram bem, mas só duraram os primeiros 20 minutos.
O Rangers justificou o triunfo na segunda parte, período em que foi claramente superior e no qual materializou essa superioridade com dois golos, aos 69 e 73 minutos, por intermédio do avançado colombiano Alfredo Morales e de Steven Davis, respetivamente.
De resto, a equipa escocesa já tinha merecido mais do que o empate a um golo que alcançou no Dragão, ao superiorizar-se claramente a um FC Porto que confirmou o mau momento que atravessa.
A equipa orientada por Sérgio Conceição até protagonizou uma entrada forte e mandona no jogo, a pressionar alto na saída de bola do Rangers, a recuperá-la no meio-campo escocês e a criar problemas à defesa da casa, que demorou em acertar com a primeira fase de construção de jogo e com a agressividade portista.
Nesse período, o FC Porto ameaçou o golo, sendo que, logo aos oito minutos, uma cabeçada de Pepe, após um pontapé de canto, foi salva em cima do risco de golo e, três minutos depois, foi Soares a cabecear a centímetros do poste.
No entanto, esta entrada promissora não durou mais de 20 minutos, altura em que o Rangers começou a conseguir ultrapassar essa primeira barreira de pressão e a esticar o jogo até à área de Marchesín, mas usando um jogo mais direto ou à base de cruzamentos aéreos que facilitavam a tarefa à defesa portista.
Na segunda parte, porém, a equipa escocesa baixou mais a bola e passou a jogar como é capaz, tal como já tinha demonstrado no Dragão, trocando a bola pelo chão e impondo uma dinâmica coletiva, à qual associava a combatividade dos seus jogadores, tornando-se cada vez mais ameaçadora para a defesa portista.
Os dois golos marcados aos 69 e 73 minutos surgiram com alguma naturalidade, quando o FC Porto, na tentativa de chegar ao golo, começou a deixar espaços entre linhas e partir o jogo, circunstância aproveitada pelo Rangers, numa altura em que já estava por cima do jogo.
Sérgio Conceição teve uma contrariedade com a aparente lesão de Pepe no início da segunda parte, que o forçou a mexer no esquema e a optar por uma alteração mais arrojada, com a entrada de Luís Diaz, que não resultou, porque deixou a equipa mais vulnerável defensivamente e não lhe conferiu maior dinâmica nem eficácia ofensiva.
O FC Porto é o quarto e último classificado do grupo G, com quatro pontos, os mesmos dos holandeses do Feyenoord, terceiros classificados, enquanto os suíços do Young Boys e o Rangers partilham os dois primeiros lugares, ambos com sete.
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