Um ‘tiro’ de Alex Telles permitiu ao FC Porto vencer o Boavista por 1-0, no Estádio do Bessa, em jogo da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol que os ‘dragões’ dominaram quase por completo.
Os portistas continuam, assim, no segundo posto, agora com 28 pontos, a dois do líder, o Benfica, ao passo que o Boavista continua com 15 pontos, mas caiu da sexta para a sétima posição e averbou a sua segunda derrota consecutiva no campeonato.
As duas equipas apresentaram-se com várias alterações no onzes iniciais, sendo que o FC Porto foi para este jogo sem Marchesín, Uribe e Luis Diaz, alegadamente ‘riscados’ por Sérgio Conceição por razões disciplinares, e também sem o lesionado Pepe.
Em contrapartida, o guarda-redes Diogo Costa, o médio Mamadou Loum e o jovem avançado Fábio Silva foram titulares na equipa portista, ao passo que Aboubakar, Zé Luís e Soares ficaram no banco
O Boavista avançou com seis alterações face à jornada anterior, destacando-se o regresso de Bracali a baliza, em vez de Helton Leite, e a estreia do defesa central peruano Gustavo Dulanto.
O FC Porto entrou forte, beneficiou de um livre no corredor direito aos nove minutos e surpreendeu o Boavista com uma jogada estudada. Em vez de um cruzamento, o lateral portista desferiu daí um remate forte e muito colocado e deste modo fez um grande golo.
Pouco depois, Manafá intercetou um passe de Mateus, cruzou atrasado e Fábio Silva falhou o desvio e, muito possivelmente, o 2-0. Este lance, aos 12 minutos, e o golo madrugador mostraram que o FC Porto pretendeu e conseguiu impor muito rapidamente a sua vontade e fazer valer o seu favoritismo.
O Boavista criou algum perigo pela primeira vez junto à baliza adversária apenas entre os 25 e os 28 minutos, pois até aí e até ao intervalo os ‘dragões’ foram mais fortes e estiveram sempre mais perto de ampliar a sua vantagem do que o Boavista de conseguir empatar.
A perder, a reação ‘axadrezada’ acabou por ficar algo hipotecada pela estratégia prudente adotada neste jogo, espelhada numa linha defensiva de cinco unidades e na incapacidade que a equipa manifestou nas saídas para o ataque devido à pressão alta que o FC Porto exerceu sempre que não tinha bola.
A presença de Marega no lado direito também diminuiu as opções ofensivas do Boavista, uma vez que o lateral esquerdo Marlon permaneceu mais vezes atrás do que habitualmente e Mateus ficou, assim, muito só nesse corredor.
Depois da derrota sofrida na quinta-feira ante o Rangers (2-0), em Glasgow, para a Liga Europa, o conjunto portista mostrou-se a um nível suficiente para um Boavista contido e, sobretudo, sem ideias.
A segunda parte não teve metade do interesse da primeira. O FC Porto continuou a ser superior e o Boavista a revelar grandes dificuldades para sair do seu meio-campo acercar-se da baliza portista
O Boavista quase não deu trabalho a Diogo Costa e só em lances de bola parada conseguiu chegar à área do FC Porto, podendo dizer-se que o guarda-redes portista teve uma noite mais tranquila do que talvez esperasse.
Sem forçar muito e seguro a meio-campo, onde Loum cumpriu muito bem, o FC Porto quase marcou aos 71 minutos, por intermédio do senegalês, aos 89, e pelo cabo-verdiano Zé Luís, que atirou ao poste da baliza ‘axadrezada’.
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