Diogo Jota, avançado do Wolverhampton, tornou-se hoje o 41.º estreante da seleção portuguesa na era Fernando Santos, ao entrar aos 83 minutos na receção à Lituânia (6-0), em Faro, no apuramento para o Euro 2020.
O jogador dos Wolves, companheiro de equipa dos também utilizados Rui Patrício e Rúben Neves (titulares) e João Moutinho (suplente), substituiu o ‘capitão’ Cristiano Ronaldo, que coroou a sua 163.ª internacionalização ‘AA’ com um ‘hat-trick’.
Já várias vezes chamado por Fernando Santos, Diogo Jota é o primeiro estreante da época 2019/20, já que o último tinha sido João Félix, então com 19 anos, nas meias-finais da Liga das Nações, frente à Suíça (3-0), em 05 de junho, no Dragão.
Na lista de novos internacionais ‘AA’, João Félix tinha sucedido ao avançado luso-brasileiro Dyego Sousa, do Sporting de Braga, que, em 22 de março, face à Ucrânia, na Luz, entrou aos 73 minutos, em substituição do agora ausente André Silva.
Na época 2018/19, já tinham conseguido semelhante honra Hélder Costa (Wolverhampton), Pedro Mendes (Montpellier) e Cláudio Ramos (Tondela), em 14 de outubro de 2018, num particular realizado na Escócia (3-1).
O extremo dos Wolves jogou os 90 minutos e tornou-se o segundo a marcar na estreia na ‘era’ Fernando Santos - depois de João Cancelo, que faturou face a Gibraltar -, o central do Montpellier entrou aos 57 e o guarda-redes do Tondela aos 86.
Em 2018, estrearam-se ainda Mário Rui, na Holanda, em 26 de março, Rúben Dias, face à Tunísia (2-2), em 28 de maio, e Gedson Fernandes e Sérgio Oliveira, em 06 de setembro, num particular como a vice-campeã mundial em título Croácia, no Algarve (1-1).
A ‘coleção’ de estreantes começou a ser feita logo no primeiro encontro de Fernando Santos, em 11 de outubro de 2014, num particular com a França, em que o então novo selecionador luso fez alinhar Cédric e João Mário.
Ainda no ano de 2014, também Raphaël Guerreiro, Adrien Silva, José Fonte e Tiago Gomes foram ‘promovidos’ a internacionais ‘AA’.
A lista teve, depois, um aumento substancial com o particular com Cabo Verde, em 2015, com Fernando Santos a fazer alinhar pela primeira vez Anthony Lopes, André Pinto, Paulo Oliveira, Bernardo Silva, André André, Ukra e Danilo.
Seguiram-se, ainda no mesmo ano, Daniel Carriço, Nélson Semedo, Gonçalo Guedes, Lucas João, Ricardo Pereira e Rúben Neves.
Em 2016, ano em que Portugal conquistou o histórico Europeu, foi a vez do ‘miúdo’ Renato Sanches, André Silva, João Cancelo e Gelson Martins.
No ano seguinte, tornara-se internacionais ‘AA’ Marafona, perante a Suécia, Bruma, Bruno Fernandes, Edgar Ié e Kévin Rodrigues, face à Arábia Saudita, e Gonçalo Paciência, Ricardo Ferreira e Rony Lopes, frente aos Estados Unidos.