O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, considerou hoje que houve um possível penálti por analisar pelo videoárbitro, no jogo entre os vimaranenses e o Benfica, para a 15.ª jornada da I Liga portuguesa.
Num jogo em que as ‘águias' venceram por 1-0, com golo de Cervi (23 minutos), o lance referido pelo dirigente aconteceu aos 45+1 minutos, quando o vitoriano Davidson caiu na área ‘encarnada' após possível falta de Rúben Dias.
"Pergunto porque não houve, no mínimo, a intervenção do videoárbitro", disse o responsável, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, após a partida.
O responsável vitoriano criticou ainda a equipa de arbitragem liderada por Nuno Almeida, da Associação de Futebol do Algarve, pela dualidade de critério em alguns cartões amarelos exibidos, em prejuízo do emblema minhoto.
Miguel Pinto Lisboa considerou, aliás, que a nomeação de uma equipa de arbitragem semelhante à que esteve presente no duelo da quarta jornada do campeonato, na vitória do Benfica no terreno do Sporting de Braga (4-0) - Nuno Almeida a árbitro e Rui Costa no videoárbitro - foi uma "decisão pouco razoável" por parte do Conselho de Arbitragem da FPF.
O dirigente também criticou o arremesso de tochas oriundas da Bancada Norte, setor onde se encontravam os adeptos do Benfica, tendo dito que a situação se assemelhou aos descontos de tempo do basquetebol e "quebrou o ritmo de jogo", prejudicando a equipa que estava em desvantagem, o Vitória.
"Quando são precisos descontos de tempo, basta lançar tochas. Normalmente, as equipas grandes queixam-se de que há pouco tempo útil de jogo. O Vitória, como equipa grande que é, também pede que se analise o tempo útil de jogo", reiterou.
O dirigente enalteceu ainda a exibição dos seus jogadores, por terem sido capazes de se "superiorizarem a um adversário fortíssimo", e também o "equilíbrio emocional" dos mesmos face às interrupções verificadas.