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Taça UEFA: Só Benfica e Braga resistem na ronda que «demitiu» Peseiro

O Benfica e o Sporting de Braga foram as únicas de cinco equipas portuguesas a garantir quinta-feira a presença na fase de grupos da Taça UEFA de futebol, cuja primeira eliminatória ditou a demissão de José Peseiro.

Num dia em que Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães e Marítimo foram eliminados, o treinador português deixou o comando técnico do Rapid Bucareste, que empatou em casa com os alemães do Wolfsburgo (1-1) e foi afastado.

Esta será a segunda vez que Portugal terá duas equipas na fase de grupos da Taça UEFA, depois de Benfica e Sporting terem chegado a esta fase em 2004/05, época de estreia do novo modelo, em que os ''leões'' chegaram à final, que perderam frente ao CSKA de Moscovo.

A derrota por um golo em Itália deixava boas perspectivas ao Benfica, mas os ''encarnados'' só respiraram de alívios aos 83 minutos, quando o capitão Nuno Gomes fez o segundo golo do encontro, depois do espanhol José António Reyes ter inaugurado o marcador aos 57.

O Benfica quebrou a tradição de não afastar equipas italianas, algo que tinha conseguido pela última vez há 23 anos frente à Sampdoria (2-0 em casa e 0-1 fora), na segunda eliminatória da extinta Taça das Taças.

Tranquila foi a viagem do Sporting de Braga até à Eslováquia, onde confirmou a terceira presença consecutiva na fase de grupos da segunda prova de clubes da UEFA.

Depois de terem goleado em casa o Artmedia, por 4-0, os ''arsenalistas'' tinham praticamente garantido o apuramento, que foi confirmado com uma vitória, por 2-0, com dois golos do uruguaio Luís Aguiar, aos 11 minutos, na marcação de uma grande penalidade, e aos 31.

O Vitória de Guimarães chegava à segunda mão necessitado de dar a volta a uma derrota de 2-0 em Inglaterra, e até conseguiu empatar ainda na primeira parte, graças aos golos de Douglas, aos 19 minutos, e de João Alves, aos 32.

Contudo, no prolongamento e numa altura em que o Vitória de Guimarães demonstrava pouca frescura física, o ''gigante'' Peter Crouch acabou com o sonho vimaranense, ao marcar por duas vezes, aos 105 e aos 111 minutos.

O Marítimo, que tinha perdido em casa (0-1), ainda silenciou o Estádio Mestalla, com um golo de Marcinho, aos 41 minutos, mas a lógica acabou por imperar, com o Valência a dar a volta ao marcador, com golos de Del Horno, aos 78, e David Villa, aos 94, na marcação de uma grande penalidade.

O treinador do Valência, Unay Emery, apostou nos portugueses Hugo Viana, que se estreou esta temporada, e Manuel Fernandes e deixou alguns dos principais nomes da equipa no banco, mas acabou por ter de chamar ao jogo Albelda, Villa e Mata para garantir a vitória.

A boa exibição, apesar do empate caseiro com o Heerenveen (1-1), deixava alguma esperança de qualificação ao Vitória de Setúbal, mas uma primeira parte desastrosa terminou com os sonhos sadinos.

Aos 24 minutos, o conjunto holandês já vencia por 3-0, com golos de Paulo Henrique (12 minutos) e Gerald Sibon (13 e 24), tendo Tarik El-Younoussi (50) aumentado ainda mais a vantagem do Heerenveen.

Dois golos em seis minutos, apontados Bruno Gama (57 minutos) e Ricardo Chaves (63), reacenderam ligeiramente a chama do Vitória de Setúbal, que se extinguiu completamente aos 68 minutos, graças ao segundo golo de El-Younoussi.

Com Ricardo Costa a titular, o Wolsfburgo foi à Roménia empatar (1-1) e eliminar o Rapid de Bucareste, no qual João Paulo e Ricardo Fernandes formaram a dupla de centrais e o avançado João Paulo Ribeiro entrou aos 62 minutos.

Depois de ter perdido 1-0 na Alemanha, a equipa romena acabou por não conseguir melhor que um empate a uma bola, um resultado que custou o emprego ao treinador português José Peseiro.

O AC Milan, um dos grandes favoritos ao triunfo final, garantiu o apuramento com uma vitória por 1-0 sobre o Zurique - já tinha ganho 3-1 em casa -, graças a um golo de Shevchenko.

O avançado ucraniano fez o seu 61º golo europeu e ficou a apenas dois golos de distância do seu companheiro Filippo Inzaghi e de Raul, do Real Madrid, jogadores com mais golos nas provas europeias.

O Sevilha, vencedor da prova em 2006 e 2007, também garantiu a qualificação, ao vencer o Salzburgo, por 2-0, o mesmo resultado que já se tinha verificado na primeira mão.

Uma das surpresas da primeira eliminatória, acabou por ser a eliminação do Everton, com Nuno Valente no banco, às mãos do Standard de Liège, comandado pelo romeno Laszlo Boloni, antigo treinador do Sporting.

O treinador José Couceiro, já um herói na Lituânia, não conseguiu o ''milagre'' de levar o Kaunas a afastar a Sampdoria, perdendo por 2-1 em casa, depois de ter sido goleado em Itália, por 5-0.

O golo do português Hélio Pinto, aos seis minutos, não foi suficiente para o Apoel, do Chipre, afastar o Schalke 04 (4-1 na primeira mão e 1-1 no segundo jogo), uma das três equipas alemãs que se qualificou para a fase de grupos.

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