O Presidente da República lamentou hoje a morte de Paulo Gonçalves, que faleceu na sequência da uma queda durante a sétima etapa do Rali Dakar, lembrando que o piloto português foi “um digníssimo representante de Portugal” na prova.
“Paulo Gonçalves morreu a tentar alcançar o sonho de vencer uma das mais duras e perigosas provas de rally do mundo, na qual foi sempre um digníssimo representante de Portugal, chegando a alcançar o segundo o lugar em 2015”, pode ler-se na nota publicada no site da Presidência.
Marcelo Rebelo de Sousa apresentou ainda “as mais sentidas condolências” à família do ‘motard’ português.
O piloto português Paulo Gonçalves, de 40 anos, morreu hoje na sequência de uma queda na 7.ª etapa do rali Dakar na Arábia Saudita, anunciou a organização.
Paulo Gonçalves, segundo da edição de 2015 e que disputava o seu 13.º Dakar, caiu ao quilómetro 276 da especial.
De acordo com a informação da Amaury Sport Organization (ASO), o alerta foi dado às 10:08 horas locais, menos três em Lisboa.
Foi enviado de imediato um helicóptero que chegou junto do piloto às 10:16, tendo encontrado Paulo Gonçalves inconsciente e em paragem cardio-respiratória.
"Depois de várias tentativas de reanimação no local, o piloto foi helitransportado para o hospital de Layla, onde foi confirmada a morte", lê-se.
Paulo Gonçalves participava no Dakar pela 13.ª vez desde 2006, ano de estreia na prova.
Foi segundo classificado em 2015, atrás do espanhol Marc Coma, o seu melhor resultado, depois de já ter sido campeão mundial de ralis cross-country em 2013.
Ocupava a 46.ª posição das motas à partida para esta etapa.