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Deco confessa não se arrepende de ter optado por Portugal

O médio luso-brasileiro do Chelsea Deco diz não se arrepender de ter optado pela selecção portuguesa de futebol, mas que isso não quer dizer que não tivesse qualidade para alinhar pela “canarinha”.

Deco confessa não se arrepende de ter optado por Portugal
Futebol 365

“Ao tomar a decisão de representar Portugal, nunca pensei que era por não ser suficientemente bom para jogar no Brasil. Nunca tive nenhuma dúvida sobre isso”, disse o médio internacional português em entrevista ao site fifa.com.

Deco considera que a decisão de jogar pela selecção portuguesa foi uma forma de “reconhecer tudo o que Portugal fez” e também uma “maneira de mostrar o apreço e apoio” às pessoas que o apoiaram em Portugal.

Na sua primeira temporada em Inglaterra, Deco considera que a grande diferença do campeonato inglês é “a intensidade do jogo”, e que a Premier League, “em termos de empenho e de preparação”, está num nível completamente diferente.

Segundo o internacional português, ao contrário de Espanha, onde “mesmo os clubes mais pequenos têm jogadores tecnicamente dotados e que podem fazer a diferença”, em Inglaterra considera que mesmo “as equipas mais fracas têm jogadores fortes fisicamente”, o que torna este campeonato muito difícil e competitivo.

Numa análise às equipas onde actuou, Deco considera que o Barcelona, clube onde conquistou a Liga dos Campeões em 2005/2006, “marcou um estilo de jogo durante duas épocas” e era muito “difícil” de derrotar, enquanto o plantel do Chelsea deste ano “tem mais maturidade”, o que pode contribuir para a equipa chegar mais longe.

Relativamente aos treinadores com quem trabalhou nos últimos anos, Deco diz que todos têm “personalidades diferentes”, mas que são unânimes na defesa da “união no plantel”, embora considere que o brasileiro Luiz Filipe Scolari é “melhor” nesse aspecto, porque é mais “extrovertido e espontâneo”.

Deco considera que José Mourinho é um homem muito inteligente e que, como treinador, é o ideal, porque faz abordagens “conscientes em todos os aspectos, não só no jogo em si, mas também na construção, na atmosfera e na pressão psicológica''.

O médio criativo voltou este fim-de-semana à competição, na vitória do Chelsea no terreno do Middlesbrough (5-0), depois de um mês de ausência devido a uma lesão no joelho direito durante o aquecimento para o jogo frente ao Manchester United.

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