O Santa Clara venceu hoje o Paços de Ferreira por 2-1, nos Açores, em jogo da 19.ª jornada da I Liga de futebol, em que os açorianos foram superiores e dispuseram das melhores oportunidades de golo do encontro.
Os dois golos do triunfo açorianos foram apontados por Schettine, aos 48 e 80, enquanto que o Paços de Ferreira reduziu aos 90+1, através de uma grande penalidade cobrada por Baixinho.
Com esta vitória, a equipa de João Henriques soma a segunda vitória consecutiva (após o triunfo com o Famalicão), somando 23 pontos e subindo ao 10.º lugar, enquanto a equipa de Pepa estabelece-se no 16º lugar, apenas um acima da linha de água.
A partida, que estava inicialmente marcada para sábado, foi adiada para hoje devido à falta de visibilidade das linhas de jogo provocada pela precipitação sentida em São Miguel ao longo dos últimos dias.
Com o vento a soprar forte e perante um relvado encharcado que dificultava a circulação de bola, quer Santa Clara, quer Paços de Ferreira, disputaram o domínio do encontro no primeiro tempo. Ambas as equipas conseguiram chegar com perigo à baliza contrária, numa primeira parte que, apesar de nem sempre bem jogada, foi sempre intensa.
Apesar do equilíbrio, as melhores oportunidades de golo pertenceram à equipa da casa: primeiro, aos 13 minutos, Carlos Júnior, na ‘cara' de Ricardo Ribeiro, atirou por cima, e, nove minutos depois, Costinha, num livre lateral atirou à barra.
Durante este período em que o Santa Clara firmou a superioridade no encontro, os açorianos até marcaram aos 24 minutos, por Fábio Cardoso. Inicialmente validado, o árbitro João Bento acabou por reverter a decisão após esperar pelo veredicto do videoárbitro.
O Paços de Ferreira nunca deixou de atacar a baliza contrária, apesar de ter tido as suas melhores oportunidades de golo nos primeiros dez minutos do primeiro tempo. Primeiro, um remate aos cinco minutos de Pedrinho, que culminou numa defesa atenta de Marco, e depois, aos oito, Douglas Tanque atirou cruzado com o ‘esférico' a rasar o poste esquerdo da baliza insular.
A segunda parte começou praticamente com o golo do Santa Clara: um erro tremendo do guarda-redes pacense, Ricardo Ribeiro, que falhou o passe, entregou um golo de ‘bandeja', que Guilherme Schettine não desperdiçou.
O golo incentivou os açorianos, que subiram as linhas e aumentaram a intensidade de jogo. Apesar de várias investidas perigosas e de um golo anulado por fora-de-jogo a Zaidu aos 54 minutos (o terceiro no jogo para o Santa Clara), o Paços de Ferreira conseguiu suster as intenções dos açorianos.
Com o passar do tempo, o encontro passou a ser disputado ao longo de todo o terreno, com a posse de bola repartida, mas com o Santa Clara a controlar as instâncias do encontro.
Depois de, aos 71 minutos, o remate acrobático de Carlos Júnior ter passado por cima, e de Santana aos 79 ter falhado isolado, seria Schettine a acertar com a baliza contrária. Aos 80, após um canto, o brasileiro cabeceou para o fundo das redes, garantindo a vitória para a formação açoriana.
Já nos descontos, o Paços de Ferreira iria reduzir através de uma grande penalidade cobrada por Baixinho.