O treinador do Marítimo, o brasileiro Lori Sandri, reagiu hoje às críticas do presidente do Governo Regional da Madeira à equipa de futebol e ao técnico, afirmando que Alberto João Jardim “está mal informado”.
Na conferência de imprensa após o derradeiro treino antes da partida caseira de domingo com o Rio Ave, da sexta jornada da Liga, Lori Sandri reagiu às afirmações de Jardim, segundo as quais o Marítimo tinha contratado um treinador que o dirigente do Governo Regional não sabia quem era e que tinha jogadores que dava vontade de rir ao ver jogar.
O treinador atribuiu estas afirmações ao mal estar provocado pela eliminação da Taça de Portugal pelo Arouca, no fim-de-semana passado, mas referiu: “O senhor João Jardim deve estar mal informado, mas se quiser pode ir à Internet e informar-se na minha página e em vários sítios sobre quem é Lori Sandri”.
No entanto, o treinador brasileiro, com vários títulos estaduais no seu país e com títulos em vários clubes de países árabes, entre os quais um de campeão da Taça do Golfo Pérsico, minimizou as palavras de Jardim, presidente de um executivo que é sócio da SAD do Marítimo.
“Acho que foi um desabafo que qualquer torcedor faria, por isso nós entendemos e compreendemos. Obviamente que não misturamos as coisas e passamos a entender”, disse.
Lori Sandri afirmou que “realmente a saída prematura da Taça não era esperada e aconteceu de forma ruim''.
''Mas temos que entender que certas coisas podem acontecer nos jogos de futebol”, disse.
Sobre se o seu lugar estava em perigo, respondeu: ''essa pergunta já é antiga, desde que cheguei que o meu lugar está em perigo. Já tenho 32 anos de profissão e sei como são estas coisas''.
''O importante é estar de consciência tranquila e procurar fazer o meu trabalho'', disse.
Para o técnico “verde-rubro”, o essencial agora é dar continuidade à recuperação no campeonato: “Por isso, temos que pensar somente no jogo de domingo, uma partida importante frente ao Rio Ave”.
“É um jogo na nossa casa e é muito importante vencer para darmos continuidade ao nosso trabalho e aproximarmo-nos do grupo da frente”, concluiu.