Rúben Amorim: «O importante seria ganhar o jogo e conseguimo-lo»

“O importante seria ganhar o jogo e conseguimo-lo. Tornou-se um jogo muito estranho com as duas expulsões e muitas paragens. A equipa sentiu isso um bocadinho. Acaba por ser um jogo que não tem muita história, fizemos dois golos e merecemos a vitória. O jogo tornou-se fácil e complicado ao mesmo tempo. Sem problemas defensivos, mas com nove atrás da linha da bola… Quem andou lá dentro sabe que às vezes estes jogos tornam-se complicados. Se fosse 11 contra 11 poderia ser um jogo diferente. Não podemos tirar muito deste jogo. Não vamos decidir nada já, há que dar tempo ao processo e temos muito trabalho para fazer.

[Sobre a contestação em Alvalade] Estava muito focado no jogo. Os jogadores sentem um bocadinho este ambiente, estão numa fase difícil. Eu já tive fases assim, é normal os jogadores terem tido este comportamento e não estarem tão felizes a jogar. Cabe a nós, principalmente ao treinador, mudar isto.

O importante é estes jogadores, este clube e este treinador esquecerem tudo: só nós podemos mudar este momento. É um jogo de cada vez, temos tempo – quando o processo estiver mais estabilizado – para traçar metas.

[Sobre a insatisfação de Ristovski na substituição] É um assunto que tratamos dentro de casa. Certamente, não será o treinador do Sporting a dar mais armas para baterem no Sporting. Pelo meu historial, estou à vontade com isso e não há problema nenhum.

Se fiquei arrependido de não ter um ponta de lança no banco? Não. Não é por ter lá muitos jogadores que vamos melhorar. Na nossa maneira de jogar basta um avançado e os outros jogadores entrarem por trás a dar largura."