Declarações de Nuno Manta Santos, treinador do Desportivo das Aves, após a derrota frente ao Sporting (0-2), em jogo da 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio José Alvalade.
“Obviamente que quando planeamos o jogo, a estratégia passa por 11 contra 11. Podemos preparar muitas vezes a equipa para estar com menos um elemento, mas nunca nos ocorre com menos dois. Quando aos 20 minutos ficas com menos dois elementos… Acreditei no processo defensivo da equipa. Iríamos ter de retardar ao máximo o golo do Sporting. Com menos dois jogadores, a transição ofensiva e o ataque organizado ficaram muito mais difíceis, ficámos muito tempo com o bloco baixo. Conseguimos durante a primeira parte retardar o golo e enervar o Sporting. No segundo tempo, sabíamos que ia ser difícil e que o Sporting vinha para cima de nós. A partir do 1-0, o Sporting ficou mais tranquilo e geriu o jogo, mas é preciso valorizar o trabalho do Desportivo das Aves a nível defensivo. Tenho um grande grupo de trabalho. Perante tudo o que se passou, tenho de dar os parabéns pela atitude e pelo compromisso. Foram fantásticos.
Faltam 30 pontos e matematicamente é possível. Temos de acreditar no trabalho. É difícil? É. Mas enquanto matematicamente for possível, eu acredito.
[Sobre a arbitragem] Posso ter dito muitas coisas no balneário e não posso dizer aqui. Mas é um facto: três faltas na primeira parte e duas expulsões… ainda bem que não fizemos mais faltas. O árbitro ajuizou da maneira que entendeu, foi o critério que teve neste jogo e tenho de respeitar. É pena o critério não ser uniforme em todos os jogos.
[Sobre o próximo jogo, frente ao Belenenses SAD] É preciso fazer uma análise deste jogo, em termos individuais e coletivos. Sabemos que é um jogo que o Aves tem de ganhar, temos de trabalhar esta semana, pegar nos jogadores disponíveis e recuperar os que estão lesionados. É um jogo decisivo, de vida ou de morte. Temos de conquistar os três pontos se queremos ficar na I Liga”.