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Avião que vai transportar chama olímpica para o Japão parte hoje para a Grécia

O avião que vai transportar a chama olímpica da Grécia para o Japão partiu hoje da capital japonesa para um evento que deveria celebrar-se com várias cerimónias, mas que foram canceladas por causa da pandemia de Covid-19.

Avião que vai transportar chama olímpica para o Japão parte hoje para a Grécia
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O avião, decorado com os anéis e logótipos olímpicos das Olimpíadas de Tóquio 2020, partiu do aeroporto de Haneda, em Tóquio, para Atenas e regressará ao Japão na sexta-feira, à base aérea de Matsushima (nordeste), com a tocha olímpica a bordo.

Uma delegação do Comité Organizador de Tóquio 2020 e vários medalhistas olímpicos japoneses também deveriam viajar para a Grécia neste voo ‘charter’ e regressar com a tocha, mas a sua participação foi cancelada, bem como uma cerimónia de "boas-vindas" à chama que deveria ocorrer na sexta-feira.

Da mesma forma, os organizadores pediram aos cidadãos que se abstivessem de assistir à passagem da tocha, de acordo com as recomendações do governo para conter o surto da Covid-19.

Após sua chegada ao Japão na sexta-feira, a tocha será exibida em várias regiões do Nordeste até o dia 26 deste mês.

A tocha olímpica vai passar por 47 regiões do território japonês.

O Comité Olímpico Internacional (COI) reiterou na terça-feira o "comprometimento completo" com a realização dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 nas datas previstas, de 24 de julho a 09 de agosto, por não existir "necessidade de quaisquer decisões drásticas".

Assumindo que esta é uma "situação sem precedentes para todo o mundo", o COI encorajou "todos os atletas a continuarem a preparar-se para Tóquio2020 da melhor forma possível".

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Portugal registava até terça-feira, 448 casos de infeção e uma vítima mortal da doença.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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