As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, animadas com a aprovação de um plano de estímulos nos Estados Unidos de dois biliões de dólares (1,85 biliões de euros) para fazer face à pandemia de covid-19.
Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 3,37%, para 314,25 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 2,91%, 3,88% e 3,15%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 3,62% e 3,30%.
Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 09:00, o principal índice, o PSI20, subia 3,87%, para 4.109,39 pontos.
Na terça-feira, as bolsas europeias terminaram a sessão com fortes ganhos sustentadas pelo levantamento da quarentena na província chinesa de Hubei, à exceção de Wuhan, onde começou o o surto de covid-19, e pelas novas medidas adotadas pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), mas à espera de um acordo em Washington sobre o pacote de estímulos.
Depois do encerramento dos mercados norte-americanos, soube-se finalmente que Washington tinha alcançado um acordo preliminar com senadores em relação a um pacote de estímulo de dois biliões de dólares, o maior da história moderna dos Estados Unidos, destinado a proteger a economia da pandemia.
Na terça-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou com o Dow Jones a subir 11,37%, uma subida diária como não se via desde 1933, para 20.704,91 pontos, contra 29.551,42 pontos em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a avançar 8,12%, para 7.417,86 pontos, contra o atual máximo de 9.817,18 pontos em 19 de fevereiro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0805 dólares, contra 1,0757 dólares na terça-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio de 2020 abriu hoje em alta, a cotar-se a 27,52 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 27,15 dólares na terça-feira e 24,88 dólares em 18 de março, um mínimo pelo menos desde março de 2004.