Após a vitória em Coimbra, sobre a Académica (2-0), O treinador do Benfica, Quique Flores, justificou as mudanças no “onze” encarnado com os compromissos nas selecções nacionais e a procura de melhorar a dinâmica de jogo.
“Como esta foi uma semana em que muitos jogadores estiveram nas selecções, pensámos que era o momento ideal para fazer uma mudança pontual”, explicou o técnico dos “encarnados”, vencedores com tentos de Ruben Amorim e do paraguaio Óscar Cardozo.
De acordo com o técnico espanhol, “não foi por causa do rendimento dos jogadores” que se verificaram as alterações, mas devido a questões físicas: “era bom para a dinâmica de jogo utilizar jogadores que tinham jogado menos e o resultado saiu bem”.
Quique Flores, que promoveu à titularidade David Luiz (como defesa esquerdo), Binya, Cardozo, Ruben Amorim e Reyes e apostou numa disposição da equipa em “4-4-2”, considerou ainda que “quem faz os bons sistemas são os jogadores”.
“Tiveram um bom comportamento táctico, boa concentração e, como já disse, para mudar de sistema é importante que o sistema principal esteja bem apreendido”, explicou, realçando que “em futebol não se pode garantir nada, além de trabalho”.
Por seu lado, o treinador da Académica de Coimbra, Domingos Paciência, lamentou que “a primeira perda de bola tenha resultado num golo do Benfica”.
“Acho que a primeira parte foi equilibrada e, se calhar, as oportunidades para fazer golos foram da Académica. Não conseguimos e, depois, a começar a segunda parte sofremos uma grande penalidade”, afirmou, destacando a “pouca experiência” da “Briosa”.
Segundo Domingos Paciência, a grande penalidade “acabou com o jogo”, pois a Académica “não conseguiu reagir”.