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Covid-19: OMS agradece «sacrifício» do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio

O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) agradeceu hoje ao Comité Olímpico Internacional e ao primeiro-ministro japonês o “sacrifício” que fizeram ao adiar os Jogos Olímpicos Tóquio2020 devido à pandemia da covid-19.

Covid-19: OMS agradece «sacrifício» do adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio
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“Agradeço ao primeiro-ministro Shinzo Abe e aos membros do COI por terem feito esse sacrifício para proteger a saúde dos atletas, dos espetadores e dos membros da organização”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa.

Saudando a decisão “difícil, mas sábia”, o diretor geral da OMS disse esperar “com impaciência os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos do próximo ano” que serão, nas suas palavras, “uma das maiores e mais bonitas celebrações da nossa unidade partilhada”.

“O adiamento dos Jogos foi decidido inteira e unicamente pelo COI e o Governo japonês”, asseverou o diretor executivo da OMS para Emergências Sanitárias, Mike Ryan, ressalvando, contudo, que a organização apoia “plenamente” a decisão de realizar Tóquio2020 no próximo ano.

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 foram adiados para 2021, devido à pandemia de covid-19, anunciaram na terça-feira o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos, em comunicado.

“Nas presentes circunstâncias e baseado nas informações dadas hoje pela Organização Mundial de Saúde, o presidente do COI [Thomas Bach] e o primeiro-ministro do Japão [Shinzo Abe] concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada em Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020 e nunca depois do verão de 2021”, lê-se no comunicado.

Esta decisão foi, de acordo com o mesmo documento, tomada “para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e de comunidade internacional”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 20.000 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.

Em Portugal, há 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas.

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