O Presidente de França anunciou hoje que está a preparar com o homólogo dos Estados Unidos e outros países uma "nova iniciativa importante" face à pandemia da covid-19.
Numa mensagem na rede social Twitter, Emmanuel Macron escreveu sobre uma "muito boa conversa" com Donald Trump e acrescentou "face à crise da covid-19, com outros países, estamos a preparar para os próximos dias uma nova iniciativa importante". Macron não adiantou pormenores.
A Casa Branca indicou que os dois dirigentes concordaram sobre "a importância de uma cooperação estreita através do G7, do G20 e do P5 [cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU] para ajudar as organizações multilaterais, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, a eliminar rapidamente a pandemia e a reduzir o impacto económico".
Duas cimeiras internacionais sobre os esforços comuns contra a doença decorreram na quinta-feira, um G20 extraordinário e uma cimeira europeia. Criado em 1999, o G20 integra os ministros das Finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e da UE.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com quase 275.000 infetados e 16.000 mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até hoje.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.089, entre 56.188 casos de infeção confirmados.
Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.234 mortes reportadas (29.406 casos), a França, com 1.696 mortes (29.155 casos), e os Estados Unidos, com 1.178 mortes.
Os Estados Unidos tornaram-se quinta-feira o país com mais casos de infeções no mundo, ultrapassando Itália e a China, com mais de 85 mil casos.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento.