O treinador Paulo Bento afirmou hoje pretender que o Sporting entre “a mandar” no jogo com o Vitória de Guimarães e defendeu que a equipa de Alvalade não deve “deixar dúvidas” da sua superioridade no confronto de domingo.
“Vai ser um Sporting que tem que fazer as coisas de forma diferente daquilo que fez nos primeiros 45 minutos com o Barcelona. Um Sporting que quer entrar a mandar no jogo, com o objectivo claro de conquistar três pontos perante uma boa equipa”, disse o técnico, em conferência de imprensa.
Paulo Bento elogiou a qualidade do adversário, mas advertiu que Sporting não deve deixar dúvidas da sua superioridade: “Temos que procurar desde o início ser superiores, não podemos deixar nenhuma dúvida em nenhum momento do jogo que somos melhores e que queremos ser melhores”, referiu.
O técnico explicou que a derrota frente ao Barcelona (5-2) deixou marcas na equipa, até pelos números pesados, mas afirmou que agora não adianta pensar mais nessa partida.
“Um resultado como o da quarta-feira deixa sempre algumas marcas, mas depois de a dissecarmos não adianta voltar a falar dele. O adversário é outro, a competição é outra e o que temos que fazer é pensar no adversário que vamos encontrar”, defendeu.
Paulo Bento afirmou ainda que não espera perder o contributo do influente avançado brasileiro Liedsonna reabertura do mercado de transferências: “Acho que não o vou perder. Se perdesse todos os jogadores que têm clubes interessados, não teríamos este plantel”, argumentou.
“Pode haver sempre saídas e entradas com o mercado aberto. Reforçar o plantel em Janeiro é que é difícil”, assinalou.
Paulo Bento voltou a defender que o grupo tem que suportar as adversidades e concentrar-se na componente desportiva, apesar de admitir que alguns factores externos podem ser prejudiciais
“Temos que suportar as adversidades, essa é a nossa função e temos que nos focar o mais possível na vertente desportiva, sabendo que alguns factores externos podem prejudicar rendimento da equipa”, explicou.
Questionado sobre se defendia a continuidade do presidente Filipe Soares Franco, o técnico respondeu que “o treinador não tem que defender a continuidade de dirigentes, o contrário é que é normal''.
''O que posso dizer é que mesmo que nos separemos, a cumplicidade irá sempre existir. Continuará a ser o meu presidente”, advertiu.