O número de desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego espanhóis aumentou em 302.265 pessoas em março, alcançando um total de 3,54 milhões, o maior aumento da história de Espanha, explicado pelo impacto da covid-19.
Por outro lado, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho, Migrações e Segurança Social de Espanha, 833.979 pessoas deixaram de descontar para a Segurança Social, o que também significa a maior descida mensal do número de inscritos, que no final de março eram 18,4 milhões de pessoas.
A média mensal (que normalmente é fornecida) do mês passado indica uma diminuição de 243.469 inscritos, um número, explica o Ministério do Trabalho, que não reflete rigorosamente o que aconteceu em março como um todo, uma vez que o impacto da pandemia de coronavírus começou a ser percetível a partir de 12 de março.
A Espanha é um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, tendo decretado o “estado de emergência” em 14 de março com medidas muito rígidas de movimentação da população que agora está confinada a casa, salvo os que asseguram os serviços essenciais.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 9.053, entre 102.136 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que contabiliza mais infetados (203.608).
O continente europeu, com mais de 490 mil infetados e cerca de 33.000 mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13.155 óbitos em 110.574 mil casos confirmados até terça-feira.