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Covid-19: Um milhão de assinaturas apoiam apelo da ONU para cessar-fogo mundial

Uma petição lançada pela organização não-governamental (ONG) Avaaz, em apoio ao apelo da ONU para um cessar-fogo mundial, devido à pandemia da covid-19, atingiu hoje um milhão de assinaturas, numa altura em que os conflitos não diminuem.

Covid-19: Um milhão de assinaturas apoiam apelo da ONU para cessar-fogo mundial
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No encontro diário com a imprensa, o porta-voz das Nações Unidas Stephan Dujarric congratulou-se com esta iniciativa.

“Estamos muito felizes em ver a quantidade de pessoas que aderiram a esta petição. É importante colocar pressão nos combatentes”, afirmou.

Esta petição 'on-line' foi lançada a 30 de março e respondeu ao apelo lançado por António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, para um cessar-fogo mundial.

Se em alguns países, como Filipinas, Camarões, Iémen ou Colômbia, os grupos armados mostraram-se prontos para cessar as hostilidades, a verdade é que não materializaram essas intenções.

“Infelizmente as hostilidades continuam na maior parte das zonas onde nos encontramos”, disse Laetitia Courtois, representante do Comité Internacional da Cruz Vermelha, junto da ONU.

“Os combates continuam e os feridos continuam a chegar aos hospitais que têm o nosso apoio, por exemplo no Sudão do Sul”, acrescentou.

Segundo Laetitia Courtois, o cessar-fogo permitiria aos agentes humanitários continuar a trabalhar em melhores condições e ter um impacto maior no momento da crise pandémica provocada pelo novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 209 mortes e 9.034 casos de infeções confirmadas. Dos infetados, 1.042 estão internados, 240 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 68 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março, tendo a Assembleia da República aprovado hoje o seu prolongamento até ao final do dia 17 de abril.

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