A Direção-Geral da Saúde (DGS) alargou hoje a recomendação de uso de máscara cirúrgica para proteção à covid-19 a profissionais «fora das instituições de saúde» que lidem com doentes ou suspeitos e aos que prestam «serviços essenciais» à população.
Numa norma publicada hoje sobre “Equipamentos de Proteção Individual para Não Profissionais de saúde”, a DGS diz que a máscara cirúrgica é “aconselhada fora das instituições de saúde” para quem possa “contactar diretamente com doentes suspeitos ou confirmados de covid-19”, bem como “com material utilizado pelos doentes”, abrangendo bombeiros, serviços de “limpeza e lavandaria”, profissionais ou voluntários de lares ou “pessoas institucionalizadas”, apoio “aos sem-abrigo” e funcionários de morgues ou cemitérios.
A DGS fez ainda uma lista de “grupos profissionais, tarefas ou situações em que pode ser aconselhado o uso de máscara cirúrgica”.
Aqui estão citados os guardas prisionais, forças de segurança, profissionais de alfândegas, aeroportos e portos e manutenção de ar condicionado; distribuição de bens essenciais ao domicílio; profissionais de limpeza de ruas e recolha de resíduos urbanos e trabalhadores no atendimento ao público, “quando não seja possível a instalação de barreira física”.
Portugal regista hoje 246 mortes associadas à covid-19, mais 37 do que na quinta-feira, e 9.886 infetados (mais 852), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).