Os Mundiais de atletismo de 2021 foram remarcados para 15 a 24 de julho de 2022, nos Estados Unidos, após o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 para 2021 devido à pandemia da covid-19, foi hoje anunciado.
As novas datas foram definidas de forma a não colidirem com as competições previstas para julho e agosto de 2022, nomeadamente os Jogos da Commonwealth de Birmingham 2022 e os Campeonatos da Europa Multidesportos de 2022, em Munique.
Os Mundiais, que vão decorrer em Eugene, no Oregon (Estados Unidos), foram agendados originalmente para 06 a 15 de agosto de 2021, mas foram remarcados para o ano seguinte para evitar sobreposição com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio2020, reagendados para 23 de julho a 08 de agosto de 2021 e 24 de agosto a 05 de setembro de 2021, respetivamente.
O novo cronograma, de acordo com os promotores, irá evitar um conflito direto entre qualquer um desses grandes eventos e, com uma programação cuidadosa, garantirá que os atletas possam competir em até três competições de classe mundial.
O presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), o britânico Sebastian Coe, considera que 2022 será um ano de benesse para os adeptos em todo o mundo, que durante seis semanas irão usufruir de atletismo de primeira classe.
“Não teríamos escolhido realizar três grandes campeonatos consecutivos, mas isso nos dará uma oportunidade única de promover a modalidade e as suas estrelas ao redor do mundo por um período de seis semanas”, adiantou Sebastian Coe.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil. Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).
Dos infetados, 1.211 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 196 doentes que já recuperaram.