A produção na Autoeuropa vai ser retomada na última semana de abril, depois de ter sido suspensa devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a Volkswagen, num comunicado em que estabelece as datas de retoma para as várias fábricas.
Numa nota de imprensa, a produtora de automóveis refere que as primeiras fábricas dedicadas à produção de automóveis de passageiros a retomarem a produção serão as de Zwickau, na Alemanha, e de Bratislava, na Eslováquia, já a partir de segunda-feira.
"Outras fábricas na Alemanha, em Portugal, Espanha, Rússia e Estados Unidos vão recomeçar a produção" na última semana de abril, afirma a Volkswagen.
Posteriormente, durante o mês de maio, a produção será também retomada nas unidades de produção da África do Sul, Argentina, Brasil e México, adianta.
De acordo com a nota de imprensa, a produção será retomada em linha com a disponibilidade de peças, requisitos dos governos e o desenvolvimento dos mercados de vendas, entre outras questões.
A marca alemã salienta ainda que a retoma da produção terá sempre como "a prioridade principal" o cumprimento "de medidas de proteção de saúde dos trabalhadores".
A maioria das fábricas da Volkswagen na China já retomou a produção, assim como a divisão da empresa dedicada a componentes.
A Volkswagen decidiu suspender a produção na fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, no distrito de Setúbal, devido à pandemia da covid-19, no dia 17 de março, mas a empresa já estava parada desde o dia anterior, dado que muitos trabalhadores foram obrigados a faltar ao trabalho para ficarem com os filhos devido ao encerramento das escolas.
A Autoeuropa, que, inicialmente, tinha anunciado a suspensão da produção até 29 de março, prolongou esse prazo até 12 de abril, tendo anunciado no dia 08 a intenção de retomar a produção, de forma gradual, a partir do dia 20.
A empresa, a maior fábrica de automóveis no país, tem mais de cinco mil trabalhadores.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 131 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.