O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Dominic Raab, disse hoje que a China tem de responder a «diversas questões difíceis» sobre a forma como foi iniciada a pandemia de covid-19.
Raab, que falava numa conferência de imprensa, considerou que o mundo precisa de saber o que aconteceu na China nos primeiros dias da pandemia.
O vírus foi detetado em Wuhan, China, no final de 2019.
Raab, que substitui o primeiro-ministro, Boris Johnson, na chefia do governo, o qual continua em convalescença após um internamento de uma semana no hospital St. Thomas, em Londres, devido à infeção com covid-19, considerou que terá de existir um “profundo mergulho” na análise desta crise, incluindo a forma como surgiu o surto.
O chefe da diplomacia britânica assinalou que deve ser feito um exame de todos os aspetos da pandemia, incluindo as suas origens, tendo como base pressupostos científicos e acrescentou que “não existem dúvidas” de que se podem prosseguir as atividades económicas após a crise.
Raab não deixou de agradecer a Pequim pela cooperação no repatriamento de britânicos que se encontravam em Wuhan e no fornecimento de equipamento para enfrentar a pandemia.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 140 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (31.590) e mais casos de infeção confirmados (641 mil).
Seguem-se Itália (22.170 mortos, em quase 169.941 casos), Espanha (19.130 mortos, 182.816 casos), França (17.920 mortos, mais de 147 mil casos) e Reino Unido (13.729 mortos, 103.093 casos).