O ministro da Saúde cabo-verdiano disse hoje que 33 especialistas cubanos chegam na quarta-feira a Cabo Verde, no âmbito da cooperação tripartida com o Luxemburgo, para reforçar o apoio do país no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
O anúncio foi feito na cidade da Praia, no âmbito da assinatura de um protocolo que estabelece os termos em que a China oferece vários materiais e equipamentos de proteção individual a Cabo Verde.
Arlindo do Rosário indicou que a equipa sanitária chega na quarta-feira ao país, no âmbito de uma cooperação tripartida entre Cabo Verde, Cuba e Luxemburgo.
São 33 quadros, incluindo médicos, enfermeiros e epidemiologistas, explicou o governante, acrescentando que os profissionais serão distribuídos pelo país em função das necessidades.
Na ocasião, o ministro da Saúde salientou os vários apoios que Cabo Verde tem recebido para fazer face à pandemia da covid-19, como da União Europeia, que avançou com 05 milhões de euros de imediato.
Segundo o governante, no início de maio, o país vai receber uma grande quantidade de equipamentos, financiados pelo Banco Mundial.
“Quero realçar a disponibilidade e um trabalho de alto nível realizado pela nossa diplomacia junto dos vários parceiros, quer da China, europeus e de outros continentes”, enfatizou o ministro.
Cabo Verde regista até este momento 67 casos positivos de covid-19, sendo 52 na ilha da Boa Vista, 14 na ilha de Santiago e um em São Vicente.
Um dos casos da Praia (Santiago) já foi considerado como recuperado da doença e o primeiro caso do país, na ilha da Boa Vista, terminou na morte de um turista inglês, de 62 anos.
Os país renovou o estado de emergência, para vigorar até 02 de maio, nas ilhas com casos positivos e até 26 de abril nas restantes seis ilhas habitadas, sem casos registados com covid-19.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.