Os organismos que regem o ténis mundial masculino e feminino informaram hoje que estão prestes a lançar um Programa de Apoio ao Jogador, para fornecer “a assistência necessária a todos aqueles que sofrem” durante a pandemia de covid-19.
Num comunicado conjunto, a Federação Internacional de Ténis (ITF), a Associação de Tenistas Profissionais Femininas (WTA), a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e o os quatro ‘Grand Slams’ indicaram que “decorrem negociações para criar” o 'Player Relief Programme'.
“Com tanta incerteza em torno de quando será seguro reiniciar os torneios profissionais de ténis, os órgãos internacionais do ténis mundial podem confirmar que estão em discussões para criar um Programa de Ajuda ao Jogador para fornecer a assistência necessária aos jogadores particularmente afetados durante a época de crise do coronavírus (covid-19)”, pode ler-se nos vários sites oficiais das entidades na Internet.
Na mesma nota, é referido que “as discussões estão a progredir bem e os detalhes estão prestes a ser concluídos para serem anunciados brevemente".
No dia de hoje, o número um do ‘ranking’ mundial, o sérvio Novak Djokovic, deu conta dos vários agradecimentos que recebeu, pelo papel desempenhado na dinamização deste fundo, e lamentou que vários colegas de profissão passem por dificuldades.
"Com esta iniciativa, que não fiz sozinho, recebi muitas cartas de agradecimento dos jogadores. Felizmente, ganhei dinheiro para viver muitos anos sem jogar ténis, mas há muitos jogadores que vão sofrer bastante", referiu o presidente do Conselho de Jogadores, num direto realizado na sua rede social Instagram, acrescentando que o movimento “vai arrecadar vários milhões de dólares”.
Toda a atividade do ténis internacional está suspensa até 13 de julho de 2020, devido à pandemia.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 172.500 mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 558 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.