A atividade empresarial na zona euro voltou em abril a registar a maior queda desde que se começaram a compilar dados comparáveis em julho de 1998, segundo o indicador 'flash' da consultora IHS Markit hoje divulgado.
O indicador 'flash' PMI (Purchasing Managers’ Index) composto para a zona euro colapsou, de novo, em abril, ao cair para 13,5 pontos, contra 29,7 pontos em março, ou seja, a maior contração mensal da atividade nas mais de duas décadas da sua história e a segunda consecutiva.
Até março deste ano, o mínimo histórico do índice PMI da Markit, de 36,2 pontos, tinha sido registado em fevereiro de 2009, no pico da da crise financeira mundial.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.
Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.