A companhia aérea Singapore Airlines prolongou a suspensão de praticamente todos os seus voos até junho, devido às restrições implementadas para impedir a propagação da pandemia da covid-19, foi hoje conhecido.
Num aviso publicado no seu sítio oficial da Internet, a Singapore Airlines anunciou que vai “operar de maneira reduzida entre abril e junho de 2020” e explicou que continuará a ajustar os seus serviços em resposta à pandemia da covid-19.
A companhia aérea vai manter as rotas para a China, Coreia do Sul, Japão, e algumas cidades do sudeste da Ásia, bem como para Los Angeles (Estados Unidos da América), Londres, Frankfurt (Alemanha) e Zurique (Suíça).
Em 23 de março, a empresa de Singapura tinha comunicado que 96% dos seus voos seriam cancelados até ao final de abril.
Na ocasião, a companhia aérea de bandeira informou que havia deixado em terra 138 aeronaves de uma frota de 147 da Singapore Airlines e da sua subsidiária Silk Air.
Já a companhia aérea de baixo custo Scoot viu a atividade de 47 de 49 aviões ser suspensa.
Singapura encerrou as suas portas praticamente a todos os visitantes estrangeiros para conter a pandemia da covid-19, estando a afetar o setor da aviação do país, que representa mais de 12% do PIB e emprega cerca de 375 mil trabalhadores.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) previu que as companhias aéreas da região da Ásia-Pacífico vão ter perdas de cerca de 80 mil milhões de euros devido à covid-19.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1.228 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.