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PR moçambicano apela ao compromisso de todos no combate à malária

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou hoje ao compromisso de todos para combater a malária apesar de as atenções do mundo estarem centradas na pandemia da doença respiratória covid-19.

PR moçambicano apela ao compromisso de todos no combate à malária
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"Enquanto nos precavemos da covid-19, vamos todos continuar a dar o nosso contributo, individual e coletivo, nesta luta, contra a malária", referiu o chefe de Estado.

O apelo consta de uma mensagem a propósito do Dia da Luta Contra a Malária, que se celebra a nível mundial.

"A malária continua sendo um dos maiores problemas de saúde pública no nosso país e, não obstante os esforços empreendidos ao longo dos anos, continuamos a assistir de forma preocupante ao aumento dos casos e enchentes nas unidades sanitárias, com maior destaque para as consultas e enfermarias de crianças", referiu Filipe Nyusi.

O Presidente moçambicano, que hoje celebra 100 dias de governação, no seu segundo mandato, reafirmou na mensagem o compromisso de combater a malária.

"Gostaria nesta ocasião, de reafirmar a nossa responsabilidade e compromisso como Governo de lutar contra esta doença", sublinhou.

De acordo com o mais recente relatório anual sobre malária da Organização Mundial de Saúde (OMS), relativo a dados de 2018 e divulgado em dezembro, houve 968 mortes devido a malária oficialmente registadas em Moçambique - menos 146 do que no ano anterior e menos 2.386 do que em 2010.

Segundo o mesmo relatório, estima-se que o total de mortes, além dos casos reportados, tenha ascendido a um número entre 11.900 a 18.400 pessoas - em oito anos, houve uma descida de 23% no limite inferior da estimativa, enquanto o limite superior praticamente se manteve.

O país, com cerca de 29,5 milhões de habitantes, faz parte de um grupo de 11 Estados prioritários da iniciativa intitulada "De grande carga a grande impacto" com a qual a OMS visa acelerar os progressos no combate onde a doença se mantém endémica.

De acordo com o relatório anual divulgado no último mês de dezembro, seis países concentram quase metade das infeções no mundo: Nigéria (25%), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%), Costa do Marfim, Níger e Moçambique (4% cada).

Estima-se que em 2018 a doença tenha causado mais de 400 mil mortes, 380 mil em África e 270 mil de crianças menores de cinco anos.

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