Mais três doentes com covid-19 tiveram hoje alta, em Macau, onde não se registam novos casos há 18 dias, anunciaram as autoridades locais.
Os três pacientes vão ser transferidos para o centro clínico do alto de Coloane para cumprirem 14 dias de isolamento, disse o representante do Centro Hospitalar Conde São Januário, o médico Lo Ick Long.
Catorze doentes continuam internados, oito no hospital e seis no centro clínico de Coloane, acrescentou, na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Os doentes que tiveram hoje alta são uma trabalhadora não residente, de 42 anos, de nacionalidade indonésia (14.º caso), o filho de 11 anos (17.º caso) e um turista australiano de 52 anos (30.º caso), referiu.
Na mesma conferência de imprensa, o vice-diretor dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Kong Chin Meng, lembrou que professores, alunos e funcionários das escolas de Macau a residirem na cidade chinesa de Zhuhai, adjacente ao território, são obrigados a realizar um teste de ácido nucleico antes do reinício das aulas no ensino secundário, no próximo mês.
Para professores e funcionários escolares que residam em Macau o teste, gratuito, será único, enquanto professores, funcionários e alunos que viajem entre Macau e Zhuhai terão de ser testados a cada sete dias.
Macau registou um total de 45 infetados desde o início do surto do novo coronavírus, em 22 de janeiro.
Após uma primeira vaga de dez casos em fevereiro, o território esteve 40 dias sem identificar qualquer infeção. Contudo, a partir de 15 de março foram identificadas mais 35 pessoas infetadas, todos casos importados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.