O presidente do Vitória de Setúbal anunciou hoje a “rescisão amigável” de contrato com Daúto Faquirá e a substituição imediata do treinador de futebol sadino por Carlos Cardoso, que já orientou o treino da equipa.
“Pela parte do Vitória de Setúbal resta-nos agradecer (a Daúto Faquirá) a postura seria, honesta e empenhada que sempre pautou o trabalho da equipa técnica que agora sai. Daúto Faquirá foi, do primeiro ao último minuto em que esteve em Setúbal, incansável no seu trabalho e dedicação”, disse Luís Lourenço, em conferência de imprensa.
O dirigente acrescentou que ao técnico moçambicano “só lhe faltou um elemento que ele próprio não pôde controlar: a sorte”, assegurando que “não falta competência” a Daúto Faquirá.
Com Daúto Faquirá saem também os restantes elementos da equipa técnica que com ele ingressaram no Vitória de Setúbal: Luís Queirós, Alexandre Santos e Gil Coelho.
Quanto à substituição de Daúto Faquirá, o presidente da Comissão de Gestão do Vitória de Setúbal revelou que Carlos Cardoso já aceitou o comando técnico da equipa, transitoriamente, e que já orientou o treino realizado esta quinta-feira.
Edmundo Silva e Carlos Ribeiro serão os adjuntos de Carlos Cardoso, um técnico que já orientou várias vezes a equipa sadina em períodos de grande dificuldade.
Questionado pelos jornalistas, Luís Lourenço, que está demissionário, defendeu que a escolha de um novo técnico só deverá ser efectuada pelos novos dirigentes do clube, após as eleições marcadas para o dia 30 de Janeiro.
No que respeita à equipa de futebol, Luís Lourenço escusou-se a confirmar a contratação de João Tomás, adiantando apenas que ainda não tem contrato fechado com nenhum jogador.
Por outro lado, Luís Lourenço mostrou-se confiante de que o actual plantel do Vitória de Setúbal, com alguns “reajustamentos” (contratações) que serão efectuados até final de Janeiro, tem qualidade suficiente para conseguir o principal objectivo traçado para esta época: a manutenção na Liga portuguesa de futebol.