O técnico Daúto Faquirá, que hoje deixou o cargo de treinador do Vitória de Setúbal, protagonizou a quinta saída do comando técnico de uma equipa da Liga de futebol na época 2008/2009, a quarta devido a maus resultados.
Daúto Faquirá, que na época passada orientou o Estrela da Amadora, estava a ser alvo de grande contestação por parte dos adeptos vitorianos devido aos maus resultados da equipa, situação que se agravou quarta-feira, após a derrota em casa, por 2-1, com a Académica, na segunda jornada da terceira fase da Taça da Liga.
A derrota afastou definitivamente a equipa sadina das meias-finais da segunda edição da Taça da Liga, competição que o Vitória de Setúbal venceu na época passada, a da sua estreia.
Segundo o presidente da Comissão de Gestão do clube, Luís Lourenço, o técnico moçambicano, que tinha assinado no princípio da época um contrato válido por duas temporadas, rescindiu ''amigavelmente'' com os sadinos.
A saída de Daúto Faquirá ocorreu apenas 10 dias depois de João Eusébio ter deixado o comando técnico do Rio Ave, também devido aos maus resultados, no qual foi substituído por Carlos Brito.
Quando ainda não está cumprida a primeira metade do campeonato, os resultados negativos levaram à saída de António Conceição (Trofense), Casemiro Mior (Belenenses), João Eusébio (Rio Ave) e Daúto Faquirá, enquanto Lito Vidigal deixou o Estrela por outras razões.
Vidigal anunciou a saída a 11 de Novembro, dois dias depois de ter derrotado fora a Académica (1-0), em jogo da Taça de Portugal, e com o técnico a revelar não ter condições para continuar devido aos salários em atraso no plantel.
João Eusébio deixou o Rio Ave à 14ª jornada, depois de a equipa não ter conseguido mais do que uma vitória (2-0 à Naval) nos últimos oito jogos.
O Rio Ave até surpreendeu nas primeiras jornadas da Liga, ao impor ao FC Porto (0-0) e Benfica (1-1) empates em Vila do Conde, mas, em 13 jornadas, a equipa soma apenas duas vitórias, quatro empates e sete derrotas.
António Conceição foi o primeiro técnico a sofrer uma ''chicotada psicológica'', quando, após três jornadas, saiu do Trofense sem ter amealhado qualquer ponto, tendo sido rendido pelo ex-internacional português Tulipa.
A quinta jornada da Liga também proporcionou uma ''chicotada'', com o brasileiro Casemiro Mior a deixar o comando técnico do Belenenses e a entrar para o seu lugar Jaime Pacheco, treinador que no passado levou o Boavista ao título.