O BPI tinha 383 balcões no final de março, menos 23 do que no fim de 2019, segundo dados hoje divulgados pelo banco.
O presidente executivo, Pablo Forero, disse que o banco tem continuado a fazer fusões na rede, acompanhando "os clientes que preferem balcões maiores”.
Além da rede de balcões, o BPI indicou hoje que tinha em Portugal, em março, 36 centros 'premier', 34 centros de empresas e um balcão móvel.
Já quanto a trabalhadores, o BPI tinha 4.831 em final de março, menos nove do que em dezembro passado.
O BPI apresentou hoje lucros de 6,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, menos 87% em termos homólogos, o que atribuiu à crise desencadeada pela pandemia da covid-19.
O banco assumiu impactos negativos de 32 milhões de euros com reforço de imparidades de crédito, para fazer face a impactos futuros da crise desencadeada pela covid-19 na sua carteira de crédito.
Há ainda 14 milhões de euros de impacto relacionados com a desvalorização da carteira de investimento, designadamente obrigações.
O BPI anunciou também hoje, ao início da manhã, que o Conselho de Administração do banco escolheu o atual administrador João Pedro Oliveira e Costa para novo presidente executivo, sucedendo ao espanhol Pablo Forero, que se vai reformar.
A eleição de João Pedro Oliveira e Costa apenas se irá concretizar "depois da necessária aprovação das autoridades de supervisão", acrescentou o banco.
Pablo Forero é presidente executivo do BPI desde inícios de 2017, quando substituiu Fernando Ulrich (que passou a presidente do Conselho de Administração, 'chairman') após o sucesso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI, o grupo espanhol que hoje controla todo o banco.