A Alemanha regista um crescimento de 139 vítimas mortais relacionadas com a covid-19, nas ultimas 24 horas, depois de nos últimos três dias ter ficado abaixo dos três dígitos, de acordo com os números oficiais.
O Instituto Robert Koch (RKI) revela, na sua página oficial, que existem agora 163.860 casos diagnosticados no país, um aumento de 685 em relação ao dia anterior, e 6.831 óbitos.
Na segunda-feira, este instituto registava mais 43 óbitos, face às 24 horas anteriores, o valor mais baixo desde março, para um total de 6.692 em todo o país.
São ainda 135.100 os casos considerados recuperados, uma subida de 2.300.
De acordo com um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Hospital Universitário de Bona, o número de infetados com covid-19 no país pode ser 10 vezes superior ao divulgado. Os investigadores admitem que um em cada cinco infetados possa ser assintomático.
A Alemanha vai contribuir com 525 milhões de euros para a iniciativa comunitária que visa combater a pandemia e desenvolver uma vacina que esteja acessível a todos.
A chanceler Angela Merkel sublinhou que o novo coronavírus e os seus efeitos são globais e só podem ser superados com a cooperação global, realçando que a Alemanha terá uma “contribuição ativa”.
Esta quarta-feira serão discutidas novas formas de relaxamento das medidas de contenção no país. O estado federado da Baixa Saxónia quer ser o primeiro a abrir os restaurantes, já a partir da próxima segunda-feira, limitando a sua ocupação a metade.
O país prolongou, até 15 de maio, os controlos fronteiriços de tráfego terrestre, marítimo e aéreo com a Áustria, Suíça, França, Luxemburgo e Dinamarca. Uma medida que já está em vigor desde 16 de março.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas, e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.