Macau vai começar na quinta-feira a testar, a cada sete dias, até 13 mil residentes que trabalham ou estudam no território e que vivem na vizinha cidade de Zhuhai, uma medida para conter a covid-19, foi hoje anunciado.
A capacidade para realizar os testes do ácido nucleico é de quatro mil por dia. O primeiro teste será gratuito, os seguintes custam 180 patacas (21 euros) cada, ficando isentos de pagamento professores e alunos, acrescentaram as autoridades na conferência de imprensa de acompanhamento da covid-19.
Depois dos professores, de funcionários das escolas e de trabalhadores de instituição de apoio social, cujos testes estão basicamente concluídos, o plano continua a centrar-se em despistar aqueles que estudam ou trabalham em Macau e que, por isso, atravessam regularmente a fronteira com a cidade chinesa de Zhuhai, cerca de 13 mil.
Uma medida que as autoridades prometeram estender para os trabalhadores não-residentes que também vivem do outro lado da fronteira, bem como a turistas.
Macau está há 28 dias sem registar novos casos, tendo sido hoje anunciada mais uma alta hospitalar. Dos 45 casos registados desde o início da pandemia, 40 foram dados como recuperados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.