O jornal britânico The Sunday Times revela hoje que o magnata russo Roman Abramovich está a estudar a possibilidade de vender o clube de futebol inglês Chelsea a multimilionários árabes.
O periódico dominical britânico noticia que representantes de Abramovich viajaram para a Arábia Saudita e para o Dubai para sondar possíveis interessados no clube, adiantando que, pelo menos uma das reuniões, foi com a família real saudita.
No entanto, um porta-voz do Chelsea qualificou de ''tontice'' aquela notícia e assegurou que Abramovich continua plenamente comprometido com o clube londrino, em que investiu centenas de milhões de libras.
Abramovich comprou o Chelsea em 2003 por 60 milhões de libras e responsabilizou-se por dívidas de 80 milhões de libras e, desde essa altura, investiu pelo menos 500 milhões de libras em crédito ao clube para a compra de novos jogadores.
Segundo o The Sunday Times, o dono do Chelsea poderá ter perdido com a actual crise económica cerca de três mil milhões de libras (3,3 mil milhões de euros) da sua fortuna, avaliada em 11.700 milhões de libras (mais de 12,8 mil milhões de euros).
Fontes da ''City'' londrina acreditam que Abramovich, que já disse que não irá comprar passes de novos jogadores, poderá exigir pelo menos 800 milhões de libras (880 milhões de euros ao câmbio actual) para recuperar o dinheiro investido.
O xeque Mansur, do Abu Dhabi, comprou o Manchester City por cerca de 200 milhões de libras e está a tentar contratar o jogador brasileiro Kaká, o que poderia custar entre pagamentos ao AC Milan e saláriso do jogador cerca de 243 milhões de libras (267 milhões de euros).
Entre as várias contratações de Abramovich, realce para a de José Mourinho, técnico que conquistou para o clube londrino a Liga inglesa depois de um jejum de 50 anos e que levou parta a equipa jogadores portugueses como Ricardo CArvalho, Paulo Ferreira e Hilário.
Mais recentemente, o técnico brasileiro Luiza Felipe Scolari, que orientou a selecção portuguesa, foi a nova aposta de Abramovich, tendo o treinador brasileiro levasdo consigo o futebolista luso-brasileiro Deco, que estava nos espanhóis do Barcelona.