A cantora Madonna anunciou hoje ter doado um milhão de dólares (927 mil euros) a um fundo de investigação sobre o novo coronavírus para o desenvolvimento de uma vacina e tratamentos da doença.
A artista norte-americana confirmou que contraiu covid-19 no início de março, durante a sua digressão em Paris, e por isso tem anticorpos detetados nos testes, dias depois de meios de comunicação social terem especulado que a cantora americana estaria doente.
"Quando o teste de anticorpos dá positivo, significa que se teve o vírus, o que claramente me aconteceu quando estive doente no final da minha viagem a Paris, há mais de sete semanas", disse a autora de "Material Girl", na conta de Instagram.
A cantora de 61 anos observou ainda que o resto da equipa que a acompanhou em palco e nos ensaios também esteve doente na mesma altura.
"Todos pensávamos que tínhamos uma gripe muito grave. Graças a Deus, agora estamos todos saudáveis e bem. Espero que isto esclareça aqueles que vão demasiado depressa! O conhecimento é poder", afirmou.
Madonna foi, esta semana, uma das participantes na conferência internacional de doadores organizada pela União Europeia para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, tratamentos e uma vacina universal contra o coronavírus, na qual o seu país, os Estados Unidos, não participou.
As receitas ficaram perto do objetivo esperado de 8 mil milhões de dólares, dos quais cerca de 53% serão gastos em futuras vacinas, 26% na investigação de novos medicamentos e 20% no desenvolvimento de testes.
Para além das contribuições de estados e agências internacionais, participaram também personalidades como Bill e Melinda Gates, o treinador português de futebol José Mourinho e a própria Madonna.
Já na semana anterior a artista tinha sido notícia por ter confirmado num vídeo que tinha testado positivo para anticorpos de coronavírus e que planeava fazer "uma longa viagem de carro", em que "abriria as janelas para respirar o ar com covid-19".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.089 pessoas das 26.182 confirmadas como infetadas, e há 2.076 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.