O adiamento do Mundial de futsal para setembro de 2021, anunciado hoje pela FIFA, permite à seleção portuguesa, campeã europeia, ter «mais tempo para refinar» o modelo de jogo, disse o selecionador Jorge Braz.
Em declarações ao canal televisivo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Jorge Braz explicou que o adiamento "era muito óbvio", devido à pandemia de covid-19, e que a seleção terá agora "mais uma época desportiva" para se preparar.
"Cá estaremos para nos prepararmos e estarmos prontos para atingir os nossos objetivos e dignificar outra vez o futsal português", acrescentou.
Com 13 das 24 equipas já apuradas, entre as quais Portugal e Angola, o torneio decorrerá no próximo ano e deixa, para já, alguma incerteza sobre "o calendário internacional", para que depois a seleção lusa possa "organizar todo o processo" de preparação.
"É mais um ano e obriga-nos a refletir e a arranjar estratégias para nos apresentarmos da melhor forma. Lá estaremos, com a ambição que nos caracteriza", assinalou.
Para o selecionador, é motivo de preocupação "tanto tempo de inatividade" dos jogadores, enquanto o aspeto financeiro, no desporto, será de "dificuldades e problemas", como em outras áreas, mas o futsal está já habituado "a encontrar soluções e superar dificuldades".
O Campeonato do Mundo vai decorrer entre 12 de setembro e 03 de outubro do próximo ano, em três cidades da Lituânia: Vilnius, Kaunas e Klaipeda.
A prova estava inicialmente marcada para se disputar entre 12 de setembro e 04 de outubro deste ano, mas acabou por ser adiada devido à pandemia.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.