O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea admitiu hoje que com a pandemia de covid-19 poderá haver «alguns constrangimentos» na operação aérea de combate aos incêndios, mas que são solucionáveis.
“Estamos aptos para mais este desafio”, afirmou o general Nunes Borrego numa reunião da comissão de Defesa Nacional acerca do envolvimento da Força Aérea no combate à pandemia.
Esses constrangimentos são, por exemplo, quanto às tripulações mais numerosas e à necessidade de manter um distanciamento, embora o assunto vá ser tratado pela Força Aérea com a Direção-Geral da Saúde.
De resto, garantiu, os meios aéreos que Força Aérea vai coordenar, uma nova missão desde 2019, estão praticamente prontos, cerca de 60 meios aéreos, entre aviões e helicópteros, segundo o general Nunes Borrego.
A partir de dia 15 de maio, afirmou, 27 já estarão operacionais e os restantes entram em operação ao longo das semanas seguintes e conforme as necessidades ou o agravamento da situação com os incêndios.
Este ano a FAP vai voltar a usar drones – 12 no total - para as operações de vigilância.